As árvores na sua nudez parecem invisíveis! A chuva cai
abundantemente e o vento uiva o sentir de tantos que sem tecto jazem nas
calçadas do esquecimento as agruras de vidas indefinidas.
Desde lado, a janela protege-me da intempérie,
mas a minha visão tolda-se ao observar o outro lado da rua.
Texto e foto
Ailime
09.02.2014
Mesmo bem protegida, dentro de casa, ainda consegues ver e imaginar o que lá fora se passa, com tantos desconhecidos e que não tem a mesma sorte! LINDO! bjs, chica
ResponderEliminarAilime, que poema mais tocante, é verdade que isso acontece cada vez mais...
ResponderEliminarBoa semana beijo
Uma realidade demasiado chocante , triste amargura de vida daquele que nada tem ,muitos beijinhos amiga
ResponderEliminarAilime,
ResponderEliminaro choro dos céus nos aponta as tristezas no chão.
Amarguras que não podem ser naturalizadas.
Linda e tocante prosa-poética.
Boa semana.
Bjos,
Calu
A chuva sempre me de traz pensamentos de proteção, de abrigo. Lembro-me de que quando criança, e no trajeto da escola para casa, as vezes pegava chuva, e adorava aquele banho natural, perdia até cadernos que se molhavam e depois era um transtorno, mas tinha algo de melhor, a certeza de que minha mãe estaria lá à minha espera, e me fazia tomar um banho de chuveiro quentinho e logo trazia um leite também quentinho, e me abraçava pra aquecer mais ainda. A chuva servia até de inspiração do lado de dentro da janela. Mas a realidade,do outro lado da rua, é bem esta que descrevestes neste poema sensível à solidão daqueles que sem abrigo, padecem nas calçadas. "Como posso ser feliz..."
ResponderEliminarMuito lindo, triste e profundo.
bjs.
Há sempre o outro lado se nós
ResponderEliminarHá sempre o outro lado se nós
ResponderEliminarVer o outro lado, é enxergar além dos muros...
ResponderEliminarBjos
Teu coração é fraterno. Capaz de atravessar o vidro, as gotas de chuva e pensar nos que sofrem.
ResponderEliminarbjo Zizi
Querida Ailime
ResponderEliminarÉs uma pessoa sensível e bondosa
Adorei os seus escritos e a imagem
Linda tarde para tí
Beijinhos de
Verena e Bichinhos
Ailime, impossível a indiferença para quem, como a Ailime sente à flor da pele.
ResponderEliminarEmbora uma tristíssima realidade, a imagem é belíssima e as palvras uma síntese perfeita.
Beijo
Palavras lindas demais e escritas com a alma.
ResponderEliminarObrigada Ailime,pela visita e comentário.
bjs
Carmen Lúcia-mamymilu.
Os dois lados da janela tem aqui um significado alargado. De facto, com este temporal que parece não querer dar tréguas, sentimos mais as dificuldades de tantos de nós, sem casa, sem abrigo, sem nada...
ResponderEliminarLídia
Hello Ailime, lovely poem.. you are caring and loving person.. enjoy your week ahead!
ResponderEliminarSegundo me parece, a tua visão vai continuar toldada por uns tempos...que saudades do sol!
ResponderEliminarBjs
Já basta de chuva minha querida amiga,tomara-me que já aparecessem uns dias de profundo sol. A chuva já é mais do que suficiente!! Beijinhos fofinhos!! http://musiquinhasdajoaninha.blogspot.pt
ResponderEliminarEspero que a chuva chegue logo, pois aqui em Salvador-Bahia o calor está insuportável..porém penso naqueles que na chuva não tem onde se abrigar e muitos sofrem perdas como as enchentes que infelizmente ainda acontecem.
ResponderEliminarAbraços.
Sandra
Minha doce amiga, Ailime! Como agradecer as suas generosas palavras?
ResponderEliminarÉ para mim uma honra tê-la como leitora e, atrevo-me a dizer, como amiga.
Um grande beijinho da Nina
Boa tarde Ailime.
ResponderEliminarVim matar a saudade e lhe desejar uma linda quarta-feira.
Beijos.
Que delicia ver a chuvinha nessa foto ! anseio por ela_ e que venha branda porque depois do calorão desse verão temos até receio de tempestades,..
ResponderEliminarLindo o poema e a imagem.
beijinhos Ailime
estou retornando devagar aos blogs amigos
Poucas palavras e linda mensagem!
ResponderEliminarSempre é bom olhar e lembrar do que está no outro lado! Às vezes, somente podemos orar e entregar o que vemos e sentimos ao Soberano Criador!!!
Muita paz e abraços...